Gente
Rua Augusta, esta manhã
Foto TL
Conheci certa gente que lamento
ter conhecido.
Melhor fora que nem por um momento
me tivesse aparecido.
Mas também houve gente
que ganhei em conhecer
e infelizmente
acabei por perder.
No balancete da vida,
entre o deve e o haver,
a cada coisa perdida
sobrevém outra qualquer.
Mas errará quem disser
que importa é dar-se-lhe o uso
que na hora convier.
Opinião que recuso
com toda a força e prazer.
7 Comments:
Quando olho para trás, tenho pena, às vezes, de alguns dos perdidos.
Beijinhos
Também eu, é claro, Marta. Alguns...
Mais beijinhos.
Eis um texto um pouco diferente daqueles que, mais habitualmente, por aqui leio.
Mas é fatal que concorde com o que nele está subjacente.
Já estamos numa idade em que temos de elaborar esses tais balancetes, não é, amigo Torquato?
Caro Peciscas:
Convém (di)versificar, de vez em quando...
Um abraço.
Não sou muito de olhar para trás, mas agora mediante este teu "vaguear de nostalgia" lembrei-me apenas de alguns e desses, dois jamais voltarão.
A foto é lindissima, onde passei milhares de vezes.
Parabéns pelo post!
Beijos
Todos nós, de quando em vez, vamos ao nosso livro de contabilidade.
Para que o activo não entre em déficite convém não nos esquecermos que essas contas existem e precisam de muita atenção.
Um bom carnaval (que, por acaso, até não é coisa que me diga muito).
Abraços, meus caros Luís, Fatyly e Agridoce, e obrigado pelas vossas palavras.
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