Foto TLBelém, ontem
Nunca aprendeu a ler, mas lê a sina
na maior perfeição:
basta-lhe ver a linha
do coração.
Fez-se mulher sem ter sido menina,
tendo por única lição
o que a vida ensina.
Só que o destino não cabe
na palma da mão.
Mas disso o freguês não sabe.
10 Comments:
Só aprendi isso, muitos anos depois de ter, a medo, estendido a mão
beijinho
Muito giro o poema. Gostei.
Cara Marta, outro beijinho.
Também gosto do seu "Sarrabiscos", cara GP.
Torquato
Que sina tão bonita.
Beijinhos
Mais beijinhos, querida Laura.
O destino pode não caber na palma da mão, mas os muitos caminhos que nela existem podem nos dar uma pista de como encontrá-lo. O futuro é algo tão incerto e nebuloso que sempre tentamos adivinhá-lo. Só desejamos a felicidade plena ou ao menos uma parte de nossos sonhos e assim, vivemos o presente com esperanças de um futuro melhor.
Beijos de ar.
Cara "Bruxinhachellot", aliás Cláudia, "beijos de ar" também aí para o Brasil.
Para nosso regalo a tua sina é escreveres coisas tão belas.
Beijos
E tu, cara Fatyly, continuas em forma lá na "simples cubata"... Beijos também.
Poesia é isto. Sabe bem.
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