Memória
Acrílico sobre tela
Torquato da Luz, 2004
As pessoas que amei - e foram tantas
as que a vida, voraz, me deparou -,
guardo-as uma por uma na lembrança,
meticuloso que sou.
A algumas o tempo já livrou
das malhas do regresso e da esperança
e de outras o amargo que ficou
tolda-me os olhos de criança.
Mas todas, com lugar na minha história,
fazem jus a que as tenha na memória.
5 Comments:
Um belo poema que me deixou emocionada!
Abraço
Sabe o que lhe digo? É um privilégio para mim poder lê-lo e ler as suas respostas aos nossos comentários, sempre gentis, sempre simpáticas.
O Torquato da Luz é um senhor e tem uma alma muito bonita!
Um beijo
A propósito, a tela é linda! Faz-me lembrar os azulejos portugueses... :)
Outro abraço, Rosa.
Não mereço tanto, Joana. Um beijo, também.
Sabes uma coisa? A tela faz-me lembrar as gavetas do nosso "eu"! O poema, tem tanto de simplicidade como grandeza, conseguiste chegar lá e chorei que me fartei!
Parabéns!
Beijos
Enviar um comentário
<< Home