História
Jardim da Estrela
Foto TL
Daqui por um ano,
quando for outra vez o tempo das cerejas,
hei-de contar-te novamente a história
daquele duo maravilhoso
com que se encheu de cores a tua infância.
Sei bem que já não és criança
e não posso adormecer-te
sob o encantamento das tropelias
do Tejo e do Farrusco, cão e gato,
mais o mágico cavalinho de madeira.
Mas, daqui por um ano,
quando for outra vez o tempo das cerejas,
hei-de contar-te novamente a história
para reencontrar nos teus olhos
o deslumbramento com que a ouvias.
12 Comments:
Lindo o coreto (adoro coretos) e bonitas as palavras.
Um abraço
Outro abraço, cara GP.
O poema e a imagem trouxeram-me uma lagriminha "no canto do olho".
Lindo!
Eu hoje estou numa de lágrimas, sem razão aparente, por isso
deitei mais algumas, das saudades que provocou.
Já não são crianças, mas são sempre os nossos meninos, por mais fortes que nos façamos.
Beijinhos Torquato da Luz
o que eu gosto do seu nome.
Gostei do poema e recomendo o blog - o tempo das cerejas
... adoro as cerejas... e o Verão. e os teus poemas também, Torquato!
Bjs
Eu gostava de o ouvir contar uma história. Um beijinho
Beijinhos e abraços. Obrigado a todos pelas vossas palavras.
Ficará sempre a eterna lembrança de quem foi pequenino e que do alto de um coreto lhes ensinamos, ouvimos e aprendemos tantas coisas.
Um belo poema e a foto...de uma obra de arte que sempre admirei!
Um grande abraço
Um grande abraço também, cara Fatyly.
Foto muuuuito bonita.
Ah sim, gosto do poema. Muito.Tem uma musicalidade que me agrada e uma ternura que toca.
Um abraço,
Silvia
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