terça-feira, junho 26, 2007

História















Jardim da Estrela
Foto TL

Daqui por um ano,
quando for outra vez o tempo das cerejas,
hei-de contar-te novamente a história
daquele duo maravilhoso
com que se encheu de cores a tua infância.

Sei bem que já não és criança
e não posso adormecer-te
sob o encantamento das tropelias
do Tejo e do Farrusco, cão e gato,
mais o mágico cavalinho de madeira.

Mas, daqui por um ano,
quando for outra vez o tempo das cerejas,
hei-de contar-te novamente a história
para reencontrar nos teus olhos
o deslumbramento com que a ouvias.

12 Comments:

Blogger GP said...

Lindo o coreto (adoro coretos) e bonitas as palavras.

Um abraço

1:58 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro abraço, cara GP.

6:21 da tarde  
Blogger Rosa dos Ventos said...

O poema e a imagem trouxeram-me uma lagriminha "no canto do olho".
Lindo!

7:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu hoje estou numa de lágrimas, sem razão aparente, por isso
deitei mais algumas, das saudades que provocou.

Já não são crianças, mas são sempre os nossos meninos, por mais fortes que nos façamos.


Beijinhos Torquato da Luz


o que eu gosto do seu nome.

7:41 da tarde  
Blogger Mar Arável said...

Gostei do poema e recomendo o blog - o tempo das cerejas

11:45 da tarde  
Blogger Susana Barbosa said...

... adoro as cerejas... e o Verão. e os teus poemas também, Torquato!
Bjs

1:46 da manhã  
Blogger Joana Roque Lino said...

Eu gostava de o ouvir contar uma história. Um beijinho

2:01 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Beijinhos e abraços. Obrigado a todos pelas vossas palavras.

8:44 da manhã  
Blogger Fatyly said...

Ficará sempre a eterna lembrança de quem foi pequenino e que do alto de um coreto lhes ensinamos, ouvimos e aprendemos tantas coisas.

Um belo poema e a foto...de uma obra de arte que sempre admirei!

Um grande abraço

11:51 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Um grande abraço também, cara Fatyly.

12:12 da tarde  
Blogger Paideia said...

Foto muuuuito bonita.

10:46 da tarde  
Blogger Silvia Chueire said...

Ah sim, gosto do poema. Muito.Tem uma musicalidade que me agrada e uma ternura que toca.

Um abraço,

Silvia

8:24 da tarde  

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