Nunca fui crítica de poesia nem tenho cursos e muito menos com as famosas "peneiras" (como conheço alguns)para tal. Gosto imenso de poesia e comento apenas no que a mesma me transmite, porque podem gostar muito e eu não o vice-versa!
Faço muitas vezes o que o meu professor de português e literatura nos ensinou para suportarmos a saturação angustiante dos estudos da época. Talvez por isso, actualmente leio novos poetas como tu e não consigo reler Camões, Pessoa e outros.
Posto isto este teu poema sustimou-me dois sentimentos:
1º- A visão sentida sobre tudo e todos que prolifera em muitos seres que giram apenas em volta do seu umbigo como se fossem donos do mundo num egocentrismo absurdo.
2º- e aqui entra o ensinamento do meu prof. para chegarmos mais ao âmago do poema, inverter e ler de seguida:
"importa o que se crê. Só que, sobre o que se vê, entre o deve e o haver. limita-se ao que cabe O seu campo de visão nem sente falta de saber. alheio ao que não sabe Passeia a sua solidão,"
Num acreditar absurdo de que tudo sabemos...afinal não passamos de meros seres solitários, cegos e analfabetos (a todos os níveis), batendo num muro de lamentações as esperanças que por si só morreram há muito!
Num balançar pendo mais para o segundo:):):)
A tela o tal muro... e...e...queria mais brilho!!!!
Desculpa a confusão que criei, mas digo o que sinto!
8 Comments:
Muito bom, como sempre, aliás. Gostei especialmente e não resisto a divulgá-lo.
Um abraço, caro Filipe.
Como no quadro, o que há mais é o que não se sabe.
beijinho Torquato da Luz
Sempre atentos, Luís e Marta.
Abraços.
Nunca fui crítica de poesia nem tenho cursos e muito menos com as famosas "peneiras" (como conheço alguns)para tal.
Gosto imenso de poesia e comento apenas no que a mesma me transmite, porque podem gostar muito e eu não o vice-versa!
Faço muitas vezes o que o meu professor de português e literatura nos ensinou para suportarmos a saturação angustiante dos estudos da época. Talvez por isso, actualmente leio novos poetas como tu e não consigo reler Camões, Pessoa e outros.
Posto isto este teu poema sustimou-me dois sentimentos:
1º- A visão sentida sobre tudo e todos que prolifera em muitos seres que giram apenas em volta do seu umbigo como se fossem donos do mundo num egocentrismo absurdo.
2º- e aqui entra o ensinamento do meu prof. para chegarmos mais ao âmago do poema, inverter e ler de seguida:
"importa o que se crê.
Só que, sobre o que se vê,
entre o deve e o haver.
limita-se ao que cabe
O seu campo de visão
nem sente falta de saber.
alheio ao que não sabe
Passeia a sua solidão,"
Num acreditar absurdo de que tudo sabemos...afinal não passamos de meros seres solitários, cegos e analfabetos (a todos os níveis), batendo num muro de lamentações as esperanças que por si só morreram há muito!
Num balançar pendo mais para o segundo:):):)
A tela o tal muro... e...e...queria mais brilho!!!!
Desculpa a confusão que criei, mas digo o que sinto!
ADOREIIIIIII o poema:):)
Um grande abraço bem sincero!
Obrigado pela tua sábia reflexão, cara Fatyly.
Um beijinho também.
E é bem isso, meu caro. Somos aquilo em que cremos.
Bom fim de semana.
Bom fim de semana também para si, caro Vieira Calado.
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