Verba volant
Acrílico sobre tela
Torquato da Luz, 2004
As palavras ganham asas, voam,
jovens pássaros em busca de infinito,
numa aventura veloz e inquieta.
Nem sempre é fácil acompanhá-las, seguir
o rumo livre da sua fragilidade,
afinal apenas aparente.
É que não raro têm garras,
unhas longas e afiadas,
e tomam conta de nós com tal afinco
que nos fazem dizer
o que queremos e não queremos.
7 Comments:
Grande verdade num poema genial.
Quanto ao acrilico, muito abstracto e não gosto, com todo o respeito!
Beijos e um bom domingo
Ora essa, cara Fatyly, acho muito bem (e agradeço) que digas que não gostas, quando não gostas. Este acrílico, de 2004, presta-se à divergência de opiniões...
Beijinhos.
As palavras são assim - algumas
respiram por guelras.Tal e qual -
o acrílico.
É isso, caro E. Filipe.
Disponha, caro Luís.
Outro abraço.
Infelizmente, demasiado verdadeiro, mas sempre muito bela a maneira de dizer.
beijinho
Beijinho também, Marta.
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