Acrílico sobre telaTorquato da Luz, 2007A mais leve aragem
traz-nos a dor do precipício,
mas prosseguimos por dever de ofício
esta infrene viagem.
Caminhantes à beira do abismo,
sobre o fio de uma navalha,
inventamos naquilo que nos falha
o medo e o heroísmo.
Sobrepondo tristeza e alegria
até um dia.
7 Comments:
Quer a tela, quer o poema fizeram-me sentir os altos e baixos da vida feita de círculos e terminas muito bem.
Irei repetir-me...parabéns poeta já que como pintor também o és.
Um beijo
Outro beijo, Fatyly, e obrigado.
Que dizer, Torquato?
"Sobrepondo tristeza e alegria", lindo, como sempre.
Beijinhos
Beijinhos também, Laura.
A beleza do quadro.
os quadrantes enevoados, a casa no meio...
É, quase, obsessiva a vontade de não desprender o olhar.
Gosto muito do "sobre o fio de uma navalha"
Beijinho Torquato da Luz
E a gente luta, o mais que pode, para que esse dia tarde...
Quanto mais não seja, tentando libertar-nos através da arte.
Tanta generosidade, cara Marta.
Outro beijinho.
É nosso dever, caro "Peciscas".
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