Cais do Sodré
Foto TL
Tomou na vida o autocarro errado
e em vez de sair na primeira paragem
continuou a viagem
para nenhum lado.
Perdeu-se do passado que não teve
e do futuro que não tem,
mero episódio de novela breve
que não termina bem.
E um fumo pesado e espesso
diz-lhe que não há regresso.
13 Comments:
Triste, mas lindo, como sempre, Torquato.
Beijinhos
Triste, mas real, Laura.
Beijinhos também.
Sem memórias não há amanhãs
Mais excelente poema. Um abraço.
Abraços, caros E. Filipe e Ricardo.
Diz mesmo, caro Torquato!
É uma viagem sem volta, cara Rosa.
Há sempre passado, mas pode ser inaguentável
O que me custa a aceitar que não haja regresso.
Hoje fui "roubar" um video, que ilustra bem o seu poema.
Arrepiante.
Um beijinho Torquato
Outro beijinho, Marta.
Uma viajem daquelas em que nenhum de nós que embarcar!
Um beijo
e impotentes não conseguimos dar-lhe um destino/abrigo/conforto.
Gostei muito.
Beijos e bom domingo
Bom domingo e beijos também, Pink e Fatyly.
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