Quando se ama
Silves
Foto TL, 2007
Decerto pensas: quando se ama,
não há nada a fazer.
Eu, porém, digo-te: há tudo.
Menos do que isso extingue a chama
com que importa manter
alto o amor, que é o melhor do mundo.
Não permitas que, sobre a sedução,
se instale o rotineiro
correr dos dias iguais.
A permanente paixão
deve estar sempre primeiro
que tudo o mais.
No amor não há terrenos
ganhos em definitivo
e todo o esforço é de menos
para o manter vivo.
O amor só subsiste e tem sentido
se for a todo o tempo merecido.
12 Comments:
Precisamente a minha convicção! Belo poema. Um beijinho.
Outro beijinho, Joana.
Tudo a fazer. Jamais deixar de amar!
Bjinho Torquato
Bjinho também, Susana.
Gosto tanto de Silves!
Há sítios assim de encantamento, sem saber muito bem o porquê.
Uma coisa é o que se deve, deveria fazer; outra e normalmente a mais usual é o que se faz, ou o que o tempo faz, sem mesmo nos apercebermos que para aí estamos deslizando.
Lindíssimo o poema.
beijinho Torquato da Luz
Também gosto muito de Silves, Marta.
Igualmente de acordo quanto ao resto.
Mais um beijinho.
sempre em forma torquato...
Um abraço, Menino Mau...
tão verdade...
Grande verdade. Não será um desperdício insistir numa relação unívoca?
Não conhecia, de todo, o teu blog. Sou uma modesta sonhadora que precisa da poesia como se de oxigénio se tratasse. Tenho um humilde blog onde falo da minha paixão com as palavras que os poetas me emprestam.Também já escolhi as tuas.
A imagem é excelente. Terra de sonho esta que o Arade banha.
Beijinhos embrulhados em abraços
Portugal tem de facto locais lindissimos como lindissimo é este teu poema.
Beijos
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