Tatuagem
Não é este o meu mundo, não pertenço
a estas ruas, estas casas, esta gente.
Sou de um país distante, onde me penso
vagabundo incessante e sorridente
por praias que a ternura me consente.
Não é este o meu mundo, não me vejo
ligado a coisas que não posso amar.
Sou de uma terra que namora o mar
e navega nas ondas do desejo,
liberta do temor de naufragar.
Não é este o meu mundo, não aceito
render-me à solidão desta paisagem.
Sou dos campos abertos que no peito
transporto, em traço simples e perfeito
gravados como numa tatuagem.
a estas ruas, estas casas, esta gente.
Sou de um país distante, onde me penso
vagabundo incessante e sorridente
por praias que a ternura me consente.
Não é este o meu mundo, não me vejo
ligado a coisas que não posso amar.
Sou de uma terra que namora o mar
e navega nas ondas do desejo,
liberta do temor de naufragar.
Não é este o meu mundo, não aceito
render-me à solidão desta paisagem.
Sou dos campos abertos que no peito
transporto, em traço simples e perfeito
gravados como numa tatuagem.
9 Comments:
Que lindo poema, Torquato!
Beijinhos
Beijinhos também, Laura. E boa semana!
Também não me sentiria eu, na solidão dessa paisagem.
"Les beaux esprits...", amigo Toy.
"Sou de um país distante, onde me penso
vagabundo incessante e sorridente
por praias que a ternura me consente"
que maravilha...que arrepio...posso subscrever?:)
Beijos
Tem força, tem "calor"!
Beijos e abraços, caras Fatyly e Addiragram.
Não sei se seria feliz apenas no rio da minha aldeia
abraço
Também não sei, Filipe.
Outro abraço.
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