Cais
Foto TL, 2008
A sós, no cais, olhando o barco que partia,
não era de ti que me despedia,
mas de mim, que nessa hora
sem acenos me fui embora.
Descobridor de mares que nem sequer sabia
que nome tinham, se era noite ou dia,
por longo tempo naveguei
até que, por fim, voltei.
Mas do cais da largada não restava já
lembrança alguma e muito menos há
muralha onde acostar.
E, sendo tudo em volta mar e mar,
não me resta senão continuar.
não era de ti que me despedia,
mas de mim, que nessa hora
sem acenos me fui embora.
Descobridor de mares que nem sequer sabia
que nome tinham, se era noite ou dia,
por longo tempo naveguei
até que, por fim, voltei.
Mas do cais da largada não restava já
lembrança alguma e muito menos há
muralha onde acostar.
E, sendo tudo em volta mar e mar,
não me resta senão continuar.
9 Comments:
Tudo isto é o que sinto hoje.
Por isso é bom vir aqui.
Sentir que não sinto sozinha,mesmo que seja só em palavras.
Um beijo.
Um beijo também, cara Sum.
Navegar, é, de facto, preciso.
Um abraço
Certamente, Margarida.
Outro abraço.
despedidas de nós? .. mais dificeis que despedidas de alguém, parece-me ..
Gostei *
Bem mais difíceis, cara "Once".
A foto rima com o poema e este com a foto... uma espécie de círculo vicioso, que rima também com o sentimento descrito nos versos. Uma eterna espera?...
Parabéns pelos poemas e pelas fotos do seu blogue.
Obrigado, Paula. Volte sempre!
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