Alma
Pormenor de uma fachada na Rua do Jasmim, em Lisboa / Foto TL
Não estranharás a fúria com que te amo
nem o calor que ponho em to dizer:
eu descobri que, venha o que vier,
nada terá o nome que te chamo.
Não é só o teu corpo que reclamo
e percorro na busca do prazer:
é algo mais que estou certo de ser
o oposto de tudo o que desamo.
Pretendo ter de ti o que de mim
por inteiro te dei e te pertence
e nunca mais será de mais ninguém:
a alma, meu amor, a alma, sim,
invisível clarão que tudo vence
e nos faz chegar sempre mais além.
14 Comments:
.. e de que forma o retomou Caro Torquato .. :) Brilhante.
Ah, belo poema... Um poema que toca.
Abraço,
Silvia
Sempre atenta, cara "Once"... Obrigado.
Outro abraço, Sílvia
Como as férias trouxeram a inspiração no seu melhor! Belíssimo poema.
Adorei o poema :)
Está de parabéns senhor Torquato Luz :)
Beiijos
Bondade sua, cara Margarida.
"Beiijos" também, senhora "Jujuzinhàaá" :)
Um belissimo soneto todo ele cheio de sentimentos belos e nobres. Parabéns poeta!
Lembro-me bem dessa fachada na Rua do Jasmim:)
Beijos
As férias apuram a inspiração. Lindo, Torquato.
Beijos
Beijos também, Fatyly e Laura.
As férias, amigo, ainda apuraram mais esses sentires. Lindo soneto que apetece reler, reler, reler...
Tantooooo!
Beijinhos do mar do sul!
Gosto muito desses "beijinhos do mar do sul", cara Isabel.
Obrigado.
Belo poema.
Abraço!
Outro abraço, caro Gato!
Pois faz! :)
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