Tédio
Jardim
9 de Abril
(Janelas
Verdes)
Foto TL
Morre-se de medo, morre-se de tédio,
mas do que se morre mais
é de falta de amor, mal sem remédio
que nos faz desiguais.
Já morremos mil vezes, já morremos
de mil mortes, nem todas naturais,
e sempre renascemos
para amar um pouco mais.
Até que um dia a solidão,
daninha mãe das decisões finais,
nos proíba o coração
de bater mais.
11 Comments:
O amor, esse condimento essencial à vida e sem o qual feneceremos,tão do agrado dos poetas, tão bem cantado por ti. Sentires! Amar e ser amado é vital.
O poder encantatório das palavras é sublime.
Beijo
Bonito e verdadeiro. O amor é um segundo oxigénio que se persegue até ao fim. Um beijinho.
Beijos também e obrigado, caras Isabel e Margarida.
Quando o amor deixa de ter gestos...morre-se mesmo! Há tanta gente que nunca os fez e só se aperceberam dessa "morte" quando deles precisaram.
Muito tocante! Gostei muito!
Beijos
Beijos retribuidos, cara Fatyly.
a solidão é mesmo daninha. não só magoa. também mirra. um beijinho.
Outro beijinho, Joana.
Tenho passado por cá, Torquato. E saio sempre melhor...
um beijo
E eu abro todos os dias a Porta do Vento, com grande proveito, caríssima Ana.
Outro beijo.
A falta de amor, mata
por dentro, que é a pior morte.
Também acho, Minucha.
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