segunda-feira, maio 26, 2008

Sem ti









Da mesma
janela
Foto TL


Dificilmente as palavras dizem
o que queremos dizer.
Enrolam-se na boca, são ondas revoltas
longe da praia, que raro atingem.
Quando há pouco nos despedimos
ao telefone, vi que me faltava
a palavra que exprimisse
com precisão a dor da tua ausência.
Sem rodeios ou flores inúteis,
tinha a dizer-te (e não consegui)
que não me interessa viver sem ti.

12 Comments:

Blogger Unknown said...

Nem sempre é fácil, não, meu amigo!

11:41 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Pois não, amigo Toy!

1:42 da tarde  
Blogger Tinta Azul said...

entara melam-se as palavras...e não há uma que saia límpida, cristalina e afinada com o que se sente e se quer dizer...
:)

10:22 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

É isso, cara "Tinta Azul"...
:)

8:57 da manhã  
Blogger CPrice said...

.. e por outro lado às vezes as palavras que dizemos claras e cristalinas, cheias de intenção, são alteradas, mal interpretadas e completamente aniquiladas no seu sentido. :)
Gostei. Como sempre.

12:58 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado, cara "Once...".

2:25 da tarde  
Blogger addiragram said...

Quão imperfeita é a palavra para se dizer o quanto se sente!Ela é, contudo,ainda a nossa ponte.

4:20 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Às vezes, gasta-se uma eternidade na "caça" da palavra certa, cara Margarida.

8:59 da tarde  
Blogger Joana Roque Lino said...

mas a caça compensa quando lemos um poema assim ;).

12:14 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Bondade sua, Joana.

2:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não tenho essa dificuldade, acho até que sou chata por tanto a repetir

2:02 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Ainda bem, Minucha. Mas quem disse que eras chata?

6:31 da tarde  

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