Para além de nós
Antes de mais os olhos,
a líquida paisagem dos teus olhos
alimentando o rio dos meus dias.
Depois as mãos,
as translúcidas mãos que passeias no meu corpo
e lentamente se apropriam
de mim, como se eu fosse
simples matéria moldável.
E finalmente a voz,
essa voz de que vivo e nos transporta
para além de nós.
(2005)
a líquida paisagem dos teus olhos
alimentando o rio dos meus dias.
Depois as mãos,
as translúcidas mãos que passeias no meu corpo
e lentamente se apropriam
de mim, como se eu fosse
simples matéria moldável.
E finalmente a voz,
essa voz de que vivo e nos transporta
para além de nós.
(2005)
6 Comments:
Outro belo poema de amor.
Bjs da
Maria B.
Sempre bom ler-te.
Antes,
a vida.
Depois,
o amor.
Finalmente,
o poeta.
Olhos, mãos , voz ... aquilo que marca o amorpara uns e pode nãpo o marcar para outros. Cada amor é único! Belo poema! Um beijo.
A palavra que vou usar soa-me mal e inadequada ao teu poema, mas foi a que disse comigo quando acabei de o ler: "machuca".
Olá
Gosto muito se seus poemas, coloquei um no meu blog...
Se quiser me visitar
http://euecheshire.blogspot.com/
Abraços
Malu
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