terça-feira, fevereiro 15, 2005

Solidão companheira

Ninguém dirá que te perdi
e te procuro em qualquer parte.
Eu tenho a força que me vem de ti,
a força de inventar-te.

Por essa força criarei
tudo de novo e de maneira
que ninguém estranhe o nome que te dei,
solidão companheira.

("A Porta da Europa", 1978)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Lindíssimo, meu querido Poeta.

Maria B.

8:36 da tarde  

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