A seiva
Quando em teu corpo a minha noite
não mais beber a seiva da ausência
e na curva perfeita do teu ventre
encontrar toda a sua transparência
e esplêndida escutar meu canto de ternura,
ave que sou rasante sobre a mágoa,
com uma seta de amargura
assestada a cada asa,
então direi que és a água
do poço da minha casa.
("Lucro Lírico", 1973)
não mais beber a seiva da ausência
e na curva perfeita do teu ventre
encontrar toda a sua transparência
e esplêndida escutar meu canto de ternura,
ave que sou rasante sobre a mágoa,
com uma seta de amargura
assestada a cada asa,
então direi que és a água
do poço da minha casa.
("Lucro Lírico", 1973)
1 Comments:
Mais um belo poema de amor.
Maria B.
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