segunda-feira, fevereiro 07, 2005

A seiva

Quando em teu corpo a minha noite
não mais beber a seiva da ausência
e na curva perfeita do teu ventre
encontrar toda a sua transparência

e esplêndida escutar meu canto de ternura,
ave que sou rasante sobre a mágoa,
com uma seta de amargura
assestada a cada asa,

então direi que és a água
do poço da minha casa.

("Lucro Lírico", 1973)

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Mais um belo poema de amor.

Maria B.

8:48 da tarde  

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