Aguarela
Não se via ninguém, estavam desertas
as ruas de Sanlúcar sob o sol andaluz
e apenas se ouvia ao longe
o som de uma guitarra adormecendo a tarde.
Um cão latiu sonolento
no olival ali perto.
Foi então que me surgiste, bailarina
de flamenco,
como quem estivera sempre nessa esquina
para me acordar a tempo.
(2005)
as ruas de Sanlúcar sob o sol andaluz
e apenas se ouvia ao longe
o som de uma guitarra adormecendo a tarde.
Um cão latiu sonolento
no olival ali perto.
Foi então que me surgiste, bailarina
de flamenco,
como quem estivera sempre nessa esquina
para me acordar a tempo.
(2005)
2 Comments:
Muito interessante, este "recuerdo" de Andaluzia...
Vasco Pina / Lisboa
Bela aguarela.
Gostei também do esmaecer do teu retrato.
Um abraço.
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