domingo, março 06, 2005

Aguarela

Não se via ninguém, estavam desertas
as ruas de Sanlúcar sob o sol andaluz
e apenas se ouvia ao longe
o som de uma guitarra adormecendo a tarde.

Um cão latiu sonolento
no olival ali perto.

Foi então que me surgiste, bailarina
de flamenco,
como quem estivera sempre nessa esquina
para me acordar a tempo.

(2005)

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Muito interessante, este "recuerdo" de Andaluzia...

Vasco Pina / Lisboa

2:21 da tarde  
Blogger Unknown said...

Bela aguarela.
Gostei também do esmaecer do teu retrato.
Um abraço.

4:07 da tarde  

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