sábado, abril 16, 2005

O quintal

O quintal tinha árvores de fruto,
várias figueiras, uma ou outra ameixeira,
cepas por todo o lado,
mas principalmente flores, muitas flores.

Foi esse o labirinto em que brincámos
ao esconde-esconde e outros jogos
que fizeram feliz a nossa infância.

E agora do que fomos resta apenas
o cansaço implacável da distância.

(2005)

2 Comments:

Blogger mariagomes said...

o que fomos, o que somos, a poesia também é isso.

gostei muito,

beijo
maria

3:30 da tarde  
Blogger Pink said...

Gostei imenso deste teu poema,Torquato! Nele revi-me e ao quintal da minha infância nas férias em Cerveira. Um beijo e uma boa semana.

11:02 da tarde  

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