Falta
Construímos a casa, alheios ao medo,
por entre a solidão e o arvoredo.
Uma varanda dava para o mar.
Depois chegou a noite e o enredo
do escuro se infiltrou como em segredo
por todos os recantos do lugar.
Foi quando tu partiste e muito cedo
dei por falta de ti e do luar.
(2005)
por entre a solidão e o arvoredo.
Uma varanda dava para o mar.
Depois chegou a noite e o enredo
do escuro se infiltrou como em segredo
por todos os recantos do lugar.
Foi quando tu partiste e muito cedo
dei por falta de ti e do luar.
(2005)
3 Comments:
Lindo...
Cada vez gosto mais da sua poesia.
Jinhos da
Joana
Esta nossa Lua é testemunha dos encantos e desencantos! Um desafio par ti Torquato... e se tivéssemos o nosso céu iluminado pelas luas que iluminam Saturno!? Como conseguiríamos saber/perceber quais as que nos encantavam e quais as que nos criavam dissabores? É só um desafio... Ah, by the way... O Shrine of Hypnos mudou para o Blogspot. Fica bem e uma Boa Páscoa. E, com tudo isto, já me esquecia... Bonito poema! Abbraccio caro Torquato. Paolo.
QUANDO TUDO FALTA
SEMPRE SOBRA ALGUMA POESIA...
BELA ARTE A SUA...
MEU BEIJO
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