quarta-feira, março 23, 2005

Falta

Construímos a casa, alheios ao medo,
por entre a solidão e o arvoredo.
Uma varanda dava para o mar.

Depois chegou a noite e o enredo
do escuro se infiltrou como em segredo
por todos os recantos do lugar.

Foi quando tu partiste e muito cedo
dei por falta de ti e do luar.

(2005)

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Lindo...
Cada vez gosto mais da sua poesia.
Jinhos da
Joana

5:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esta nossa Lua é testemunha dos encantos e desencantos! Um desafio par ti Torquato... e se tivéssemos o nosso céu iluminado pelas luas que iluminam Saturno!? Como conseguiríamos saber/perceber quais as que nos encantavam e quais as que nos criavam dissabores? É só um desafio... Ah, by the way... O Shrine of Hypnos mudou para o Blogspot. Fica bem e uma Boa Páscoa. E, com tudo isto, já me esquecia... Bonito poema! Abbraccio caro Torquato. Paolo.

5:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

QUANDO TUDO FALTA
SEMPRE SOBRA ALGUMA POESIA...
BELA ARTE A SUA...
MEU BEIJO

1:23 da manhã  

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