No campo
As veredas serpenteiam entre arbustos rasteiros
e nós vamos por elas como quem, sem rumo,
procura incessantemente uma lembrança longínqua.
De vez em quando há um frémito qualquer.
É um bicho assustado que rasteja
e se esconde entre o restolho.
As cigarras rebentam ao calor da tarde,
mas à nossa passagem silenciam
o seu canto antiquíssimo e monótono.
E nós lá prosseguimos, indiferentes
ao castigo do sol que cai a pique.
(2005)
e nós vamos por elas como quem, sem rumo,
procura incessantemente uma lembrança longínqua.
De vez em quando há um frémito qualquer.
É um bicho assustado que rasteja
e se esconde entre o restolho.
As cigarras rebentam ao calor da tarde,
mas à nossa passagem silenciam
o seu canto antiquíssimo e monótono.
E nós lá prosseguimos, indiferentes
ao castigo do sol que cai a pique.
(2005)
2 Comments:
Gostei muito deste quadro campestre.
Bjs
Maria B.
Adoro o campo e tudo que provenha dele: a sua poesia é magnifica.
Q.
Enviar um comentário
<< Home