Noite insinuante
Insinua-se a noite em nossos corpos,
como um rio que no mar se dissimula:
tu vens dessas paragens onde a lua
se alimenta de sombras e remorsos
e eu trago o peso enorme dos enganos
que me percorrem os ossos.
Mas não tememos nada: os oceanos
são as ruas da noite que inventamos.
(2005)
como um rio que no mar se dissimula:
tu vens dessas paragens onde a lua
se alimenta de sombras e remorsos
e eu trago o peso enorme dos enganos
que me percorrem os ossos.
Mas não tememos nada: os oceanos
são as ruas da noite que inventamos.
(2005)
3 Comments:
"... trago o peso enorme dos enganos que me percorrem os ossos."
Fiquei aqui preso nas tuas palavras.
Um grande abraço meu amigo.
Muito bom, este poema. Dá que pensar.
Carlos Pereira d'Oliveira
Lisboa
fiquei maravilhada.
um beijo,
maria azenha
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