Gente
Gente a que me entreguei sem nada em troca
e logo se perdeu na multidão,
para apenas deixar na minha boca
o travo amargo da desilusão.
Gente que amei e a quem dei tudo,
sem a mira de lucro ou dividendo,
para me abandonar, surpreso e mudo,
de coração doendo.
Gente por que sofri,
mas a quem perdoei e já esqueci.
(2005)
e logo se perdeu na multidão,
para apenas deixar na minha boca
o travo amargo da desilusão.
Gente que amei e a quem dei tudo,
sem a mira de lucro ou dividendo,
para me abandonar, surpreso e mudo,
de coração doendo.
Gente por que sofri,
mas a quem perdoei e já esqueci.
(2005)
3 Comments:
Mais um belo poema. Um abraço
Há quem perdoe, mas não esqueça. O Torquato perdoou e esqueceu. É de Poeta! Um grande abraço!
Carlos P.
Belo poema, Torquato, próprio de uma alma bela e grande ... Eu perdoo, mas não tenho essa grandeza - nem sempre esqueço! Um beijo e bom Domingo.
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