Ilusão
Se for noite, direi que és lua cheia,
se for dia, direi que és manhã clara,
suspenso desse olhar que me incendeia
e alimenta a alma.
Se for jardim, direi que és rosa brava,
trepadeira, buganvília,
preso desse sorriso onde perpassa
uma sombra de ironia.
E, se for multidão, direi que somos nós
iludindo a angústia de estar sós.
(2005)
se for dia, direi que és manhã clara,
suspenso desse olhar que me incendeia
e alimenta a alma.
Se for jardim, direi que és rosa brava,
trepadeira, buganvília,
preso desse sorriso onde perpassa
uma sombra de ironia.
E, se for multidão, direi que somos nós
iludindo a angústia de estar sós.
(2005)
5 Comments:
Olá, Torquato.
A cada novo blog lusitano que eu visito, mais aumenta minha vergonha de manter o meu.
Adorei seus poemas.
Ah, e obrigado por chamar a atenção ao "mantent", sim?
Abraço.
Fábio: o seu blog é muito bom, não deve ter vergonha dele.
Outro abraço.
Belo poema, Torquato. Amor ... com ponta de desencanto? Ima´gens belas e sugestivas. >Gostei bastante. um beijo e bom fim de semana.
Oi amigo e irmão deste ofício...
tenho um recado para ti no meu blog, passa por lá, se faz favor.
beijinhos
mariagomes
Querida Maria:
Bem hajas por me teres lembrado.
Já outros amigos me indicaram, mas a todos tenho respondido que as características do "Ofício Diário" - que pretendo manter - não permitem que aceda ao convite...
Um beijo cheio de amizade e admiração.
Enviar um comentário
<< Home