O sentido
Se não souberes de mim, procura-me entre as árvores,
nos campos desolados do meu país distante.
É lá que me passeio, perdido de mim mesmo,
na incessante busca de um caminho.
Se não souberes de mim, procura-me nas ondas
que rebentam nas praias dos meus verdes anos.
É lá que, mergulhando no futuro,
vagueio, entre confuso e indeciso.
Se não souberes de mim, procura-me nos livros
que um dia li, mas logo abandonei,
por não me darem o sentido
da vida, que em vão busquei.
(2005)
nos campos desolados do meu país distante.
É lá que me passeio, perdido de mim mesmo,
na incessante busca de um caminho.
Se não souberes de mim, procura-me nas ondas
que rebentam nas praias dos meus verdes anos.
É lá que, mergulhando no futuro,
vagueio, entre confuso e indeciso.
Se não souberes de mim, procura-me nos livros
que um dia li, mas logo abandonei,
por não me darem o sentido
da vida, que em vão busquei.
(2005)
2 Comments:
A nossa vida é uma procura incessante de sentidos.
Mas, tal qual os livros, logo que descobrimos esses sentidos, logo os abandonamos.
Viver será estar inquieto?
E quão sentido e com que sentido o dizes, meu amigo.
Enviar um comentário
<< Home