De manhã
De manhã, ao percorrer as ruas
do meu bairro lisboeta,
enternece-me a forma como
de janela a janela
velhos vizinhos se saúdam.
É como se em cada dia
redescobrissem
a surpresa-alegria
de ainda estarem vivos.
Há nesses gestos mais humanidade
que em toda a poesia
alguma vez escrita.
(2005)
do meu bairro lisboeta,
enternece-me a forma como
de janela a janela
velhos vizinhos se saúdam.
É como se em cada dia
redescobrissem
a surpresa-alegria
de ainda estarem vivos.
Há nesses gestos mais humanidade
que em toda a poesia
alguma vez escrita.
(2005)
5 Comments:
Não diria tanto, mas é muito belo o que dizes.
Aí em Silves, Toy, não deve ser diferente. Gente boa é assim.
Olá!
Há já uns tempos que não passava por aqui, mas vejo que o Ofício Diário continua a produzir bons frutos.
Ou será a permanente redescoberta do encanto do reencontro? Não será essa a Busca fundamental de todos nós que, de seguida, se transmuda para o poema? Gostaria que, de quando em vez, se passeasse um pouco pelo "Aguarelas".Gostava de ouvir a sua opinião sincera. Um abraço.
Caros Peciscas e Addiragram, sou "cliente" diário dos v/ blogs. Será preciso dizer mais qualquer coisa? Abraços!
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