Imagens
Não é o mesmo, não, não é igual.
Dir-se-á que tanto faz, que não importa,
mas não é assim.
Quem viu a besta à solta
pelos campos desolados
não pode conformar-se
ou fazer de conta que nada aconteceu.
As imagens da morte acordam-nos,
em recorrentes pesadelos,
e há sombras a cada porta
que vêm reprovar-nos este tempo.
O horror acomoda-se
sobre o gás e as cinzas.
Não é o mesmo, não, não é igual.
Dir-se-á que tanto faz, que não importa,
mas não é assim.
(2006)
Dir-se-á que tanto faz, que não importa,
mas não é assim.
Quem viu a besta à solta
pelos campos desolados
não pode conformar-se
ou fazer de conta que nada aconteceu.
As imagens da morte acordam-nos,
em recorrentes pesadelos,
e há sombras a cada porta
que vêm reprovar-nos este tempo.
O horror acomoda-se
sobre o gás e as cinzas.
Não é o mesmo, não, não é igual.
Dir-se-á que tanto faz, que não importa,
mas não é assim.
(2006)
2 Comments:
bom poema, um poema que nos acorda!
beijinho
maria
Um beijinho também, Maria.
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