segunda-feira, março 13, 2006

Mal sem remédio

Morre-se de medo, morre-se de tédio,
mas do que se morre mais
é de falta de amor, mal sem remédio
que nos faz desiguais.

Já morremos mil vezes, já morremos
de mil mortes, nem todas naturais,
e sempre renascemos
para amar um pouco mais.

Até que um dia a solidão,
daninha mãe das decisões finais,
nos proíba o coração
de bater mais.

("Destino do Mar", 1991)

3 Comments:

Blogger Torquato da Luz said...

Beijinhos também, Laura.

8:24 da tarde  
Blogger Nelson Reprezas said...

Lindíssimo e estranhamente repousante...
Um abraço

8:33 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro abraço, caro Espumante.

9:10 da manhã  

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