sexta-feira, março 03, 2006

Busca

Ouço o canto da folhagem, a suave
música do vento no arvoredo,
e sigo pelos campos da ternura,
em incessante busca.
Surgem pátios e poços e o choro
da água aprisionada nos regatos,
enquanto ao longe um piano
ou por vezes um violino
me reclama.
Pertenço às planícies verdes,
cultivadas por quem não espera
mais do que a vida pode dar.
Sou das praias desertas e das dunas,
onde brotam arbustos
aparentemente inúteis,
que no entanto as seguram.

(2006)

11 Comments:

Blogger Unknown said...

Lindo, lindo!
Um canto à utilidade dos "seres e das coisas inúteis"

10:41 da manhã  
Blogger Ricardo António Alves said...

Também gostei muito.

8:27 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Muito obrigado pelas vossas palavras, Toy, Laura e Ricardo.

2:21 da tarde  
Blogger luis ene said...

Quando chego, regresso, a um blog como este, lembro-me de que os blogs fazem todo o sentido. que valem a pena.

8:33 da manhã  
Blogger addiragram said...

Imagens e música abraçam-se! Parabéns amigo.

12:30 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado também, Luís N e Addiragram.

5:07 da tarde  
Blogger hfm said...

Gostei muito.

4:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Este poema transborda ternura e doçura.
Parabéns!
Simplesmente genial.
Mj

5:08 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Helena, um beijo. Outro para ti, Mj (mas o genial fez-me corar, tal o exagero...).

5:40 da tarde  
Blogger Eva Luna said...


Ω

Ω

Ω

Ω

Ω

Ω
Ω …HÁ PESSOAS
QUE PASSAM
NA NOSSA VIDA
E DEIXAM PEGADAS






Ω … E VOCÊ É




Ω …… UMA DELAS!!!!!

BEIJOS!!!

7:05 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Sempre original, Eva! Um beijo.

8:14 da tarde  

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