Busca
Ouço o canto da folhagem, a suave
música do vento no arvoredo,
e sigo pelos campos da ternura,
em incessante busca.
Surgem pátios e poços e o choro
da água aprisionada nos regatos,
enquanto ao longe um piano
ou por vezes um violino
me reclama.
Pertenço às planícies verdes,
cultivadas por quem não espera
mais do que a vida pode dar.
Sou das praias desertas e das dunas,
onde brotam arbustos
aparentemente inúteis,
que no entanto as seguram.
(2006)
música do vento no arvoredo,
e sigo pelos campos da ternura,
em incessante busca.
Surgem pátios e poços e o choro
da água aprisionada nos regatos,
enquanto ao longe um piano
ou por vezes um violino
me reclama.
Pertenço às planícies verdes,
cultivadas por quem não espera
mais do que a vida pode dar.
Sou das praias desertas e das dunas,
onde brotam arbustos
aparentemente inúteis,
que no entanto as seguram.
(2006)
11 Comments:
Lindo, lindo!
Um canto à utilidade dos "seres e das coisas inúteis"
Também gostei muito.
Muito obrigado pelas vossas palavras, Toy, Laura e Ricardo.
Quando chego, regresso, a um blog como este, lembro-me de que os blogs fazem todo o sentido. que valem a pena.
Imagens e música abraçam-se! Parabéns amigo.
Obrigado também, Luís N e Addiragram.
Gostei muito.
Este poema transborda ternura e doçura.
Parabéns!
Simplesmente genial.
Mj
Helena, um beijo. Outro para ti, Mj (mas o genial fez-me corar, tal o exagero...).
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω …HÁ PESSOAS
QUE PASSAM
NA NOSSA VIDA
E DEIXAM PEGADAS
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω … E VOCÊ É
Ω
Ω
Ω
Ω
Ω …… UMA DELAS!!!!!
BEIJOS!!!
Sempre original, Eva! Um beijo.
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