Presença
Já não estás onde estavas, já não estás
onde sempre te vi.
Mas, olhando o lugar, sinto-te aí
e recupero a paz.
O que conta não é o que se sabe,
tão-pouco o que se vê.
O que conta é aquilo que não cabe
dentro dos olhos, mas se crê.
("Destino do Mar", 1991)
onde sempre te vi.
Mas, olhando o lugar, sinto-te aí
e recupero a paz.
O que conta não é o que se sabe,
tão-pouco o que se vê.
O que conta é aquilo que não cabe
dentro dos olhos, mas se crê.
("Destino do Mar", 1991)
6 Comments:
Este sempre foi, e será, um dos meus poemas preferidos.
Há um amor que perdura para lá dos cinco sentidos.
beijinhos grandes,
mj
Foi precisamente por isso que me lembrei de o deixar hoje aqui, querida. Beijinhos também.
Eu acho que o Amor é mesmo só aquilo que não cabe dentro dos olhos, mas se crê; o que nos vem dos sentidos é outra coisa mais concreta, se bem que efémera.
Um abraço, António.
Belo poema!
beijinhos
maria
Ah!
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