Indiferença
Não te amo nem te odeio,
disparou ela a meio
da conversa, como quem
lhe acertasse em cheio
onde nunca ninguém.
Mas haverá quem se convença
de ódio maior que a indiferença?
(2006)
disparou ela a meio
da conversa, como quem
lhe acertasse em cheio
onde nunca ninguém.
Mas haverá quem se convença
de ódio maior que a indiferença?
(2006)
5 Comments:
Gostaria de ter sido eu a escrever este poema. Desde sempre as paisagens me foram retiradas e nem indiferença me deixaram. Tento emergir. Um beijo
Um beijo, Eva. E parabéns, de novo, pela Paisagem Retirada.
Não quero deixar a marca da minha indiferença.
Óptimo, Toy. Um abraço.
Idem, Laura.
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