Para sempre
Houve tempo em que me chocava
o sussurro dos medíocres.
Mas depois reparei que a mediocridade
afinal governa o mundo.
Foi então que passei a ignorar
a lengalenga da inveja,
o riso alarve do despeito.
E fui feliz para sempre,
como era inevitável.
(2006)
o sussurro dos medíocres.
Mas depois reparei que a mediocridade
afinal governa o mundo.
Foi então que passei a ignorar
a lengalenga da inveja,
o riso alarve do despeito.
E fui feliz para sempre,
como era inevitável.
(2006)
5 Comments:
Pois é, Laura. Aí reside o problema. Um beijo.
Revejo-me nestas palavras cheias de sabedoria.
Um abraço, caro Ricardo, e obrigado.
Não é fácil, não, despirmo-nos assim da inveja e do despeito. Basta uma distracção e lá está o despeito a actuar por inveja ou a inveja a impor-se, por despeito.
A idade, meu caro Toy, não nos traz só desvantagens. Uma das suas vantagens é, precisamente, a de sabermos isso. O abraço de sempre.
Enviar um comentário
<< Home