Lisboa sempre
Foto TL
Cidade onde me perco e que me perde
para logo me encontrar,
cidade que estremeço e que me cede
tudo o que tem para dar.
Cidade de que fiz o meu lugar
de amor, que não se mede
nem é possível imitar.
Cidade a que me dei e se me deu
como se dão os jovens, sem cuidar
de outra coisa que não a mútua entrega.
Cidade desenhada para o meu
infindável desejo de a amar,
a que nunca se nega.
Cidade cuja alma me pertence
depois de o corpo me oferecer
e a toda a hora me convence
de que jamais havemos de morrer.
para logo me encontrar,
cidade que estremeço e que me cede
tudo o que tem para dar.
Cidade de que fiz o meu lugar
de amor, que não se mede
nem é possível imitar.
Cidade a que me dei e se me deu
como se dão os jovens, sem cuidar
de outra coisa que não a mútua entrega.
Cidade desenhada para o meu
infindável desejo de a amar,
a que nunca se nega.
Cidade cuja alma me pertence
depois de o corpo me oferecer
e a toda a hora me convence
de que jamais havemos de morrer.
12 Comments:
Belo poema de amor a Lisboa, Torquato.
Depois da triste cimeira (para esquecer...), a cidade bem o merece.
A "Minha" cidade está cantada a preceito!:)) Agora é só pôr esse magnífico poema numa dessas vozes que também chamamos nossas...
Por vezes, Torquato, mas só por vezes mesmo (;), parece-me que Lisboa é mágica... lançou-nos a todos um encantamento inquebrável. Olissipo dos nossos olhos :). Um beijinho
Caros António, Addiragram e Joana:
Sempre atentos... Abraços e beijinhos.
Lisboa linda! Bonita e merecida homenagem.
Bjs
Bjs também, Susana.
Apesar de detestar Lisboa, ou melhor o que têm feito nestes últimos vinte anos...acho comovente ler um hino feito por um poeta que continua a amar a sua cidade.
Francamente lindo!
Beijos
O meu amor a Lisboa é tão velho (infelizmente para mim...) que ignora as contingências do momento, cara Fatyly.
Beijos também.
De Kisboa não se gosta. Ama-se. Entenda-se, gostamos perdoando tudo.É exactamente o que sinto
:)
Exactamente, caro Espumante :)
A minha modesta homenagem está aqui. Espero que goste.
Todos temos uma porta entreaberta. Mas por enquanto, sim, importa se volta ou não!
Estou-lhe muito grato, Isabel.
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