Amar Lisboa
Pormenor de fachada, Rua dos Bacalhoeiros (Lisboa)/Foto TL, 2008
Como é possível não te amar, Lisboa,com esta luz do princípio do mundo
mais o Tejo que espreita lá do fundo
de uma rua qualquer da Madragoa?
Como é possível não te amar, Lisboa,
se tens a Mouraria e tens Alfama
e em todos os recantos se derrama
um sol que me fascina e me atordoa?
Como é possível não te amar, Lisboa,
se tens o dom de seduzir e sabes
como prender de vez quem seduziste,
entretanto guardando, grata e boa,
a memória do fado em que não cabes,
jovem demais que és para seres triste?
19 Comments:
esta é sem dúvida a Lisboa que me acompanha o trajecto Caro Torquato .. :)
Parabéns pelo bom gosto, cara "Once" :)
Bendita cidade que inspira assim os seus poetas!
Abraço.
Aquele abraço, caro Ricardo.
As nossas Lisboas são...parecidas. Só que não tenho o dom de o dizer de tão bonita maneira! Um beijinho.
Ainda é mais bela quando narrada através dos olhos de um artista poeta, como o Torquato.
Bom fim-de-semana e um beijo
Beijos e bom fim-de-semana, caras Margarida e Laura.
Este poema é mesmo uma excelente letra para um fado sobre Lisboa.
Bondade sua, caro Peciscas.
Partilho o seu amor por Lisboa, a cidade branca. Gostaria de ter escrito esse olhar, se tivesse jeito para versos, mas não tenho.
Obrigado, Paula, e parabéns pelo seu excelente "Uma espécie de mim".
Belo soneto a uma bela cidade. O Peciscas tem razão, dava uma excelente letra para um fado.
Abraço
Fico feliz por ter gostado, querida Ana. Um abraço também.
Um poema lindissimo que deveria ser musicado.
Também gostei da fachada e é uma pena que se faça tão pouco restauro.
Parabéns!
Beijos
Amei seu blog.
Vou linkar ele e começar a te acompanhar.
Parabéns!!!
Bjos
Obrigado e beijos, cara Fatyly.
Também vou seguir o seu blog, "Sozinha...". Obrigado e beijos também.
Obrigado e beijos, cara Fatyly.
Também vou seguir o seu blog, "Sozinha...". Obrigado e beijos.
Que belo, Torquato!
E como escreves, sem estereótipos nem lugares comuns, sobre uma infinidade de poemas que Lisboa inspirou.
Sempre tão bom ler este Ofício Diário!!!
A tua generosidade não tem limites, caro Toy.
Aquele abraço.
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