quarta-feira, outubro 22, 2008

Amar Lisboa
















Pormenor de fachada, Rua dos Bacalhoeiros (Lisboa)/Foto TL, 2008

Como é possível não te amar, Lisboa,
com esta luz do princípio do mundo
mais o Tejo que espreita lá do fundo
de uma rua qualquer da Madragoa?

Como é possível não te amar, Lisboa,
se tens a Mouraria e tens Alfama
e em todos os recantos se derrama
um sol que me fascina e me atordoa?

Como é possível não te amar, Lisboa,
se tens o dom de seduzir e sabes
como prender de vez quem seduziste,

entretanto guardando, grata e boa,
a memória do fado em que não cabes,
jovem demais que és para seres triste?

19 Comments:

Blogger CPrice said...

esta é sem dúvida a Lisboa que me acompanha o trajecto Caro Torquato .. :)

4:38 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Parabéns pelo bom gosto, cara "Once" :)

5:32 da tarde  
Blogger Ricardo António Alves said...

Bendita cidade que inspira assim os seus poetas!
Abraço.

10:27 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Aquele abraço, caro Ricardo.

9:41 da manhã  
Blogger addiragram said...

As nossas Lisboas são...parecidas. Só que não tenho o dom de o dizer de tão bonita maneira! Um beijinho.

10:25 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ainda é mais bela quando narrada através dos olhos de um artista poeta, como o Torquato.
Bom fim-de-semana e um beijo

10:43 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Beijos e bom fim-de-semana, caras Margarida e Laura.

3:07 da tarde  
Blogger peciscas said...

Este poema é mesmo uma excelente letra para um fado sobre Lisboa.

5:42 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Bondade sua, caro Peciscas.

7:10 da tarde  
Blogger Paula Crespo said...

Partilho o seu amor por Lisboa, a cidade branca. Gostaria de ter escrito esse olhar, se tivesse jeito para versos, mas não tenho.

9:02 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado, Paula, e parabéns pelo seu excelente "Uma espécie de mim".

9:41 da tarde  
Blogger ana v. said...

Belo soneto a uma bela cidade. O Peciscas tem razão, dava uma excelente letra para um fado.
Abraço

1:27 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Fico feliz por ter gostado, querida Ana. Um abraço também.

9:21 da manhã  
Blogger Fatyly said...

Um poema lindissimo que deveria ser musicado.
Também gostei da fachada e é uma pena que se faça tão pouco restauro.

Parabéns!

Beijos

11:08 da tarde  
Blogger Just Perfect said...

Amei seu blog.

Vou linkar ele e começar a te acompanhar.

Parabéns!!!

Bjos

1:28 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado e beijos, cara Fatyly.

Também vou seguir o seu blog, "Sozinha...". Obrigado e beijos também.

9:29 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado e beijos, cara Fatyly.

Também vou seguir o seu blog, "Sozinha...". Obrigado e beijos.

9:45 da manhã  
Blogger Unknown said...

Que belo, Torquato!
E como escreves, sem estereótipos nem lugares comuns, sobre uma infinidade de poemas que Lisboa inspirou.
Sempre tão bom ler este Ofício Diário!!!

1:27 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

A tua generosidade não tem limites, caro Toy.
Aquele abraço.

2:29 da tarde  

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