Limiar
Foto TL, 2008
Para escrever importa ter vivido
mas nós apenas conhecemos
o limiar da vida:
existe sempre um espaço proibido
a impedir que avistemos
a meta da corrida.
Jamais vamos além do sonho
como se o nosso destino
fosse ficarmos aquém:
um fantasma medonho
a que desde menino
não escapa ninguém.
Por isso a nossa escrita é mera espuma
entre o nada e coisa nenhuma.
mas nós apenas conhecemos
o limiar da vida:
existe sempre um espaço proibido
a impedir que avistemos
a meta da corrida.
Jamais vamos além do sonho
como se o nosso destino
fosse ficarmos aquém:
um fantasma medonho
a que desde menino
não escapa ninguém.
Por isso a nossa escrita é mera espuma
entre o nada e coisa nenhuma.
9 Comments:
até posso concordar (com a última frase) .. mas que agradável é esse "nada" quando aqui se chega Caro Torquato :)
Mal ou bem, é o que eu sinto agora, caríssima Catarina :)
Se entre o nada e coisa nenhuma está a tua escrita, ninguém pode proibir esse espaço...
Pois é, jrd.
e há "coisas nenhumas" tão cheias de tudo.
Parabéns poeta, foi bom vir até aqui e as fotos também estão lindissimas.
Beijos e um bom serão
E se vivêssemos, quanto o sonho o sonha, não deixaríamos de escrever?
Um beijinho daqui.
Beijos também, Fatyly e Margarida.
:)), mdsol.
já há muito que não passo por aqui, mas não posso deixar, hoje, de comentar esta foto, nasci nas Escadinhas das escolas Gerais, esta rua calcorreei-a a pé de electrico depois de ter vindo de Moçambique, é com muita saudade que a recordo.
Obg por ter publicado aqui.
Alda Martins
Nada tem a agradecer, Alda. Volte sempre.
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