Primavera
Rossio / Foto TL, 2009
Tudo o que sempre quis foi conhecer
um a um os mistérios do teu rosto
e sem medos nem pressas percorrer
os recantos secretos do teu corpo.
Tudo o que sempre quis foi recolher
ao abrigo seguro do teu porto
e para sempre aí permanecer
sem sombra de pecado ou de desgosto.
E agora que te tenho, Primavera,
quero que sejas minha por inteiro
após a longa e dolorosa espera,
pois consegui furar o nevoeiro
e de todo esquecer-me de quem era,
meu amor de raiz, amor primeiro.
um a um os mistérios do teu rosto
e sem medos nem pressas percorrer
os recantos secretos do teu corpo.
Tudo o que sempre quis foi recolher
ao abrigo seguro do teu porto
e para sempre aí permanecer
sem sombra de pecado ou de desgosto.
E agora que te tenho, Primavera,
quero que sejas minha por inteiro
após a longa e dolorosa espera,
pois consegui furar o nevoeiro
e de todo esquecer-me de quem era,
meu amor de raiz, amor primeiro.
8 Comments:
Belo soneto.
Um abraço.
Regressaste com ela e sabes cantá-la como ninguém.
O Amor e a Primavera estão de mãos dadas e cantou-as em pleno! Um bom regresso!
:)
Lamentavelmente, aqui por Lisboa a Primavera apareceu com cara de Outono. Mas não percamos a esperança...
.. e não há amor como o primeiro :)
Uma Ode à Primavera .. a estação da renovação *
Lindo.
Torquato:
Sou Brasileira e adoro poesias, inclusive tenho um blog de poemas, não assim tão lindo quanto o seu.Visite também o meu blog:www.festadepoemas.blogspot.com
Gostaria de saber de vc algumas dicas de como publicar meu poemas.Li seus livros e adorei tudo que vc escreveu...
Um grande beijo!
Tathiane Galdino
Obrigado, Catarina.
Um beijo também, Tathiane, e parabéns pelo seu blog. Quanto às "dicas" que me pede, acontece que desconheço o mundo da edição de poesia no Brasil...
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