domingo, março 22, 2009

Primavera





















Rossio / Foto TL, 2009
Tudo o que sempre quis foi conhecer
um a um os mistérios do teu rosto
e sem medos nem pressas percorrer
os recantos secretos do teu corpo.

Tudo o que sempre quis foi recolher
ao abrigo seguro do teu porto
e para sempre aí permanecer
sem sombra de pecado ou de desgosto.

E agora que te tenho, Primavera,
quero que sejas minha por inteiro
após a longa e dolorosa espera,

pois consegui furar o nevoeiro
e de todo esquecer-me de quem era,
meu amor de raiz, amor primeiro.

8 Comments:

Blogger PreDatado said...

Belo soneto.
Um abraço.

3:21 da tarde  
Blogger jrd said...

Regressaste com ela e sabes cantá-la como ninguém.

4:59 da tarde  
Blogger addiragram said...

O Amor e a Primavera estão de mãos dadas e cantou-as em pleno! Um bom regresso!

8:27 da tarde  
Blogger Tinta Azul said...

:)

9:29 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Lamentavelmente, aqui por Lisboa a Primavera apareceu com cara de Outono. Mas não percamos a esperança...

9:44 da manhã  
Blogger CPrice said...

.. e não há amor como o primeiro :)

Uma Ode à Primavera .. a estação da renovação *
Lindo.

11:39 da manhã  
Blogger Tathiane Galdino said...

Torquato:
Sou Brasileira e adoro poesias, inclusive tenho um blog de poemas, não assim tão lindo quanto o seu.Visite também o meu blog:www.festadepoemas.blogspot.com
Gostaria de saber de vc algumas dicas de como publicar meu poemas.Li seus livros e adorei tudo que vc escreveu...

Um grande beijo!

Tathiane Galdino

12:18 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Obrigado, Catarina.

Um beijo também, Tathiane, e parabéns pelo seu blog. Quanto às "dicas" que me pede, acontece que desconheço o mundo da edição de poesia no Brasil...

3:16 da tarde  

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