Asas
Acrílico sobre tela / TL, 2010
Rio parado no meio de nada,
já foste estrada
para o mar largo e distante.
Hoje és apenas o espelho
de um tempo cansado e velho
e não há mais quem te cante.
A mim, que vivo na margem
aguardando viagem
sem ter como navegar,
só me resta, rio amigo,
não me prender mais contigo,
ganhar asas e voar.
Rio parado no meio de nada,
já foste estrada
para o mar largo e distante.
Hoje és apenas o espelho
de um tempo cansado e velho
e não há mais quem te cante.
A mim, que vivo na margem
aguardando viagem
sem ter como navegar,
só me resta, rio amigo,
não me prender mais contigo,
ganhar asas e voar.
7 Comments:
Eu sei que se te fosse possível
levavas o rio contigo
para o lavares de mágoas
Abraço
Os poetas como tu sabem isso muito bem, caro Filipe.
Abraço também.
... e voaste
neste lindíssimo poema
TG
Bom fim-de-semana e um abraço, caro Tibério!
Uma coisa é a intenção, outra, a decisão...Mas, quando se consegue ganhar asas,volta-se, de novo, a renascer.
Um bom fim de semana
Das águas, nas asas, levas as mágoas.
Abraço
Abraços também e um bom fds, Margarida e JRD!
Enviar um comentário
<< Home