segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Letra para um fado

Mural na Travessa de Santo Antão, aos Restauradores

Ao Bernardo Couto,
nome grande da guitarra portuguesa
Desde aquela noite fria
em que por triste ironia
te encontrei e te perdi
nunca mais soube quem era
e fiquei à tua espera
pois não sei viver sem ti.

Os dias passam iguais
como se não fossem mais
que mera espuma perdida
mas os meus passos na areia
aguardam que a maré cheia
te devolva à minha vida.

Nada pode ser tão duro
que nos recuse o futuro
como aquela noite fria.
Por isso eu sei que virás
outra vez e me trarás
luminoso um novo dia.

8 Comments:

Blogger Obtuso said...

Belo! Belo poema, Torquato!
Um abraço.

3:33 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Sempre atento, meu caro!
Outro abraço.

6:08 da tarde  
Blogger jrd said...

Muito bonito!
Abraço

7:19 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Abraço também, meu amigo!

8:13 da tarde  
Blogger AGRIDOCE said...

Só falta o refrão.
5 estrelas.

9:44 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

:), Mdsol.

Falha imperdoável. Mas, olhe, fica assim :)

10:30 da tarde  
Blogger addiragram said...

Quase se ouve a música.

Um abraço

12:03 da manhã  
Blogger Torquato da Luz said...

Outro abraço, cara Margarida.

8:58 da manhã  

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