Mal sem remédio
Largo de Santo António da Sé
Morre-se de medo, morre-se de tédio,
mas do que se morre mais
é de falta de amor, mal sem remédio
que nos faz desiguais.
Já morremos mil vezes, já morremos
de mil mortes, nem todas naturais,
e sempre renascemos
para amar um pouco mais.
Até que um dia a solidão,
daninha mãe das decisões finais,
nos proíba o coração
de bater mais.
Morre-se de medo, morre-se de tédio,
mas do que se morre mais
é de falta de amor, mal sem remédio
que nos faz desiguais.
Já morremos mil vezes, já morremos
de mil mortes, nem todas naturais,
e sempre renascemos
para amar um pouco mais.
Até que um dia a solidão,
daninha mãe das decisões finais,
nos proíba o coração
de bater mais.
5 Comments:
Sim! De falta de amor se morre mais.
A solidão pode vencer alguns, mas nunca vence um poeta.
Um abraço
TG
É mal remediado...
Um abraço
Caros Tibério, JRD e Mdsol: abraços e :))))
Vive-se,tantas vezes, não vivendo. Apenas sobrevivendo.
Um bonito poema.
Um beijinho.
Um beijinho também, cara Margarida.
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