segunda-feira, março 08, 2010

Mal sem remédio

Largo de Santo António da Sé

Morre-se de medo, morre-se de tédio,
mas do que se morre mais
é de falta de amor, mal sem remédio
que nos faz desiguais.

Já morremos mil vezes, já morremos
de mil mortes, nem todas naturais,
e sempre renascemos
para amar um pouco mais.

Até que um dia a solidão,
daninha mãe das decisões finais,
nos proíba o coração
de bater mais.

5 Comments:

Blogger Obtuso said...

Sim! De falta de amor se morre mais.
A solidão pode vencer alguns, mas nunca vence um poeta.

Um abraço
TG

7:37 da tarde  
Blogger jrd said...

É mal remediado...
Um abraço

11:09 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Caros Tibério, JRD e Mdsol: abraços e :))))

10:04 da manhã  
Blogger addiragram said...

Vive-se,tantas vezes, não vivendo. Apenas sobrevivendo.

Um bonito poema.

Um beijinho.

11:59 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um beijinho também, cara Margarida.

8:59 da manhã  

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