Solidão
"Cocktail" de azulejos numa (nova) loja do Rossio
Por mais que cortes o canavial,
ele acaba por renascer
e voltar ao destino de conter
nas margens, bem ou mal,
as águas da ribeira.
Aliás, sem forçar o natural
curso da vida, não se vê maneira
de a coisa ser diferente.
Também a gente
vai construindo aos poucos a barreira
que nos afasta dos demais,
minimizando os sinais
da progressiva solidão.
E, sempre que o coração
a consegue abater,
ela irrompe e torna a crescer.
ele acaba por renascer
e voltar ao destino de conter
nas margens, bem ou mal,
as águas da ribeira.
Aliás, sem forçar o natural
curso da vida, não se vê maneira
de a coisa ser diferente.
Também a gente
vai construindo aos poucos a barreira
que nos afasta dos demais,
minimizando os sinais
da progressiva solidão.
E, sempre que o coração
a consegue abater,
ela irrompe e torna a crescer.
7 Comments:
... tal qual erva daninha, a solidão!
Gostei muito.
Abraço e saúde.
Abraço e saúde também.
E boa Páscoa, caro Tibério!
Como o irrepetível
ciclo das marés
Abraço poeta
Ai solidão, solidão!
Vai e vem.
Abraço
Abraços também, caros Filipe e JRD!
E cresce sempre.
A foto lembra demais uma casa daqui, do outro lado do mar, decorada com sobras de azulejos.
Já coloquei o "Itinerário" na coluna ao lado, cara Márcia.
Um bj.
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