Ao piano
Um gladíolo na varanda
Sentavas-te ao piano e tocavas Chopin
enquanto eu não chegava. Era a missa pagã
das luminosas tardes com que a Primavera
nos acordava ao fim da invernosa espera.
À margem do caminho as pedras rebentavam
em frágeis flores, como se as teclas que tocavam
os teus dedos de súbito achassem maneira
de dizer que me esperavas, inocente e inteira.
enquanto eu não chegava. Era a missa pagã
das luminosas tardes com que a Primavera
nos acordava ao fim da invernosa espera.
À margem do caminho as pedras rebentavam
em frágeis flores, como se as teclas que tocavam
os teus dedos de súbito achassem maneira
de dizer que me esperavas, inocente e inteira.
10 Comments:
Belíssimo!
Quando a poesia solta a Primavera e tira música e flores até das pedras.
Um abraço, Poeta
jrd já disse tudo! tudo!
TG
Caros JRD e Tibério, aquele(s) abraço(s).
Das esperas...que coisa tão linda
Bj
Bj também, cara Magnólia.
Santo Deus, como tu sabes dizer tão bem "as coisas".
Como é que eu não tinha ainda lido este poema?!...
Sentimento lindo!
Beijo de Amizade.
Outro beijo, cara MeuSom!
Torquato, tomei a liberdade de publicar este poema no meu blog.
Confere e vê se tens algo a dizer que não concordes.
Obrigada.
Tudo ok, minha cara!
Obrigado.
Obrigada Torquato, é lindo este teu poema.
É muito bom haver quem saiba escrever poesia linda assim como esta.
Parabéns.
Sou que agradeço a gentileza de teres permitido.
Abraço.
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