Certezas
Travessa de Santa Teresa / Rua da Quintinha
Tive certezas, tive, mas perdi-as
uma após outra em poucos dias.
Que fazemos aqui, se não sabemos
para onde vamos nem donde viemos
e a vida não é mais aquele rio
que abandona a nascente e ruma à foz
mas este interminável calafrio
feito de laços, embaraços, nós?
Das certezas de outrora, a mais instante
tinha as letras exactas do seu nome
e também essa enfim seguiu adiante,
perdeu-se do que fomos e deixou-me.
Mas o que importa agora é inventar
novas certezas e recomeçar.
Tive certezas, tive, mas perdi-as
uma após outra em poucos dias.
Que fazemos aqui, se não sabemos
para onde vamos nem donde viemos
e a vida não é mais aquele rio
que abandona a nascente e ruma à foz
mas este interminável calafrio
feito de laços, embaraços, nós?
Das certezas de outrora, a mais instante
tinha as letras exactas do seu nome
e também essa enfim seguiu adiante,
perdeu-se do que fomos e deixou-me.
Mas o que importa agora é inventar
novas certezas e recomeçar.
8 Comments:
É sempre bom ler e sentir as asas e o voar do Torquato.
Abraço.
Porque só os poetas podem "inventar" novas certezas.
Abraço
Boa vontade tua, como sempre, caro Tibério. Abraço também.
Inventemos então, amigo JRD. Outro abraço.
:))
"Certezas" provisórias são encantadoras.E o poema também.
Um abraço, cara Margarida.
Certezas provisórias, como bem disse Margarida, são lindas. Só os poetas são capazes de descobri-las.
Um beijo daqui, do outro lado do mar.
Um beijo também, cara Márcia.
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