País íntimo
Acrílico sobre tela / TL, 2007
Um lugar de respiro aberto e puro,
varanda para o mar e o futuro,
eis como imaginei o meu país
e por dentro de mim o construí
desde a primeira hora em que senti
que só com ele iria ser feliz.
Nesse íntimo país que eu inventei
não cabe o outro de que me alheei,
feito de decepção e sofrimento,
e por isso sou livre, sonho longe
e procuro ir além do dia de hoje
sem me ocupar do poder do momento.
varanda para o mar e o futuro,
eis como imaginei o meu país
e por dentro de mim o construí
desde a primeira hora em que senti
que só com ele iria ser feliz.
Nesse íntimo país que eu inventei
não cabe o outro de que me alheei,
feito de decepção e sofrimento,
e por isso sou livre, sonho longe
e procuro ir além do dia de hoje
sem me ocupar do poder do momento.
12 Comments:
Caminhando e cantando e seguindo o poema. Estou contigo!
Abraço
Obrigado, amigo JRD, e outro abraço.
Também eu tenho um país íntimo, onde não cabe o outro...
Um abraço, meu caro amigo.
Pois é, Toy...
Um forte abraço também.
Estou segura que muitos de nós estão a aderir cada vez mais ao seu próprio país poético e imaginário, tal é a crescente descrença nos poderes instalados.
Passar por este Ofício é sempre inspirador.
Obrigado, cara Luísa. Também gosto muito de passar pela "esquina da Tecla".
Um bj.
Gostei de ter passado por cá.
Deixo um abraço de muitas cores.
IM
Ainda bem, Isabel. Volte sempre.
Abraço idem.
Força
militante da vida
Abraço
Outro abraço, amigo Filipe.
:))
Espero que as férias tenham corrido bem, cara Mdsol :))
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