Rossio
Aproxima-se o tempo dos jacarandás
e já se vive um pouco na minha Lisboa
o prenúncio dos cheiros que a estação traz
para a festa que a todos atordoa.
Quando Maio acontece, a cidade prepara
o seu primaveril vestido azul-lilás
e corre a perfumar-se da essência rara
que exalam as flores dos jacarandás.
12 Comments:
Adoro Jacarandás.... aquele lilás...
Bj
Meu caro Torquato, ainda não lho tinha dito, mas gosto muito de o ler. A sua poesia toca esta minha alma «prosaica». :-)
Quando chegarem os jacarandás, que ainda andam meio escondidos, e eu conseguir fotografá-los, espero que me permita que use estes seus versos para dar vida às minhas «naturezas mortas». :-)
Eu também gosto muito, cara Magnólia, e todos os anos lhes dou as boas-vindas... Bj.
Minha cara Luísa, será uma honra ver um verso meu servir de legenda a uma das suas magníficas fotos lisboetas.
Ah Poeta! Como tu cantas a 'minha' cidade.
Obrigado
Um abraço
Tua, mas minha também, há décadas...
Eu é que tenho a agradecer-te.
Outro abraço.
Nossa! "Eles" aí estão à porta! O seu poema canta a festa da chegada!
Um abraço!
E é mesmo uma festa, cara Margarida.
Abraço também.
Bonito,
como o azul-lilás dos jacarandás,
que pintalgam o branco de lisboa
e põem cor em lugares um tanto escuros.
:)))
:)))
Mas já reparou que este ano folhearam antes de florir?
Curioso, sem dúvida. Resta-nos esperar pelas flores, mais uns dias...
Jacarandá que palavra bonita. Pena eu viver longe e não poder vê-la todos os anos florir. Obrigado por me a ter mostrado este ano. Cumprimentos daqui do norte da Europa. I
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