O medo
Que não te domine o medo,
esse constante companheiro.
O medo do escuro
e o medo da dor.
O medo de amanhã
ou da hora seguinte.
O medo de partir
e o medo de chegar.
O medo de algo
que quebre a rotina.
O medo do silêncio
e o medo do ruído.
O medo da solidão
e o das multidões.
O medo do diferente
e também do igual.
O medo de viver
e o medo da morte.
O medo de tudo,
que afinal é nada.
(2005)
esse constante companheiro.
O medo do escuro
e o medo da dor.
O medo de amanhã
ou da hora seguinte.
O medo de partir
e o medo de chegar.
O medo de algo
que quebre a rotina.
O medo do silêncio
e o medo do ruído.
O medo da solidão
e o das multidões.
O medo do diferente
e também do igual.
O medo de viver
e o medo da morte.
O medo de tudo,
que afinal é nada.
(2005)
9 Comments:
O Medo, esse grande inimigo do Amor!
Não tenho medo, porque te tenho a ti.Mj
Esse medo que afinal é nada.
Gostei.
Addiragram e Mj: beijinhos!
António, aliás Toy: aquele abraço!
Às vezes acho que tenho medo, mas tenho medo de não ser medo e ser outra coisa qualquer. Eu queria ter medo, mas dá-me medo só de pensar que posso ter medo, porque eu tenho medo que, não tendo medo de nada, possa ter medo para toda a vida...
Um grande abraço :)
Ana Maria
Gostei do seu comentário. Obrigado.
Caríssimo Espumante
Também eu, é claro. Outro grande abraço.
O medo é natural, faz parte da vida , mas tem de ser na dose certa ou deixaremos de viver, por medo. Isso jamais deve acontecer.
Belo poema e boa temática, caro Torquato.Um beijo
Um beijinho, Pink!
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