domingo, outubro 09, 2005

O medo

Que não te domine o medo,
esse constante companheiro.

O medo do escuro
e o medo da dor.

O medo de amanhã
ou da hora seguinte.

O medo de partir
e o medo de chegar.

O medo de algo
que quebre a rotina.

O medo do silêncio
e o medo do ruído.

O medo da solidão
e o das multidões.

O medo do diferente
e também do igual.

O medo de viver
e o medo da morte.

O medo de tudo,
que afinal é nada.

(2005)

9 Comments:

Blogger addiragram said...

O Medo, esse grande inimigo do Amor!

11:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não tenho medo, porque te tenho a ti.Mj

1:36 da tarde  
Blogger Unknown said...

Esse medo que afinal é nada.
Gostei.

12:14 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Addiragram e Mj: beijinhos!
António, aliás Toy: aquele abraço!

1:27 da tarde  
Blogger Nelson Reprezas said...

Às vezes acho que tenho medo, mas tenho medo de não ser medo e ser outra coisa qualquer. Eu queria ter medo, mas dá-me medo só de pensar que posso ter medo, porque eu tenho medo que, não tendo medo de nada, possa ter medo para toda a vida...
Um grande abraço :)

10:05 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Ana Maria

Gostei do seu comentário. Obrigado.

10:30 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Caríssimo Espumante

Também eu, é claro. Outro grande abraço.

10:33 da tarde  
Blogger Pink said...

O medo é natural, faz parte da vida , mas tem de ser na dose certa ou deixaremos de viver, por medo. Isso jamais deve acontecer.
Belo poema e boa temática, caro Torquato.Um beijo

11:30 da tarde  
Blogger Torquato da Luz said...

Um beijinho, Pink!

8:40 da manhã  

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