Agosto
Não me interessa saber donde vieste,
de que planeta ou que país distante,
se te trouxe o suão ou o vento leste
dos lados do ocidente ou do levante.
Não me interessa a origem do teu nome
nem se tem nome a terra onde nasceste.
Tão-pouco me seduz ou me consome
conhecer os caminhos que correste.
Quero-te sem passado e compromisso,
de corpo inteiro e alma preparada
para a festa da minha madrugada.
E quero mais, ainda mais do que isso:
roubar o sol que te ilumina o rosto
para ter todo o ano o mês de Agosto.
(2005)
de que planeta ou que país distante,
se te trouxe o suão ou o vento leste
dos lados do ocidente ou do levante.
Não me interessa a origem do teu nome
nem se tem nome a terra onde nasceste.
Tão-pouco me seduz ou me consome
conhecer os caminhos que correste.
Quero-te sem passado e compromisso,
de corpo inteiro e alma preparada
para a festa da minha madrugada.
E quero mais, ainda mais do que isso:
roubar o sol que te ilumina o rosto
para ter todo o ano o mês de Agosto.
(2005)
8 Comments:
Parece ter sido escrito de uma assentada!Com a força da emoção que tudo germina.
belíssimo poema!
maria
Laura, Addiragram e Maria, obrigado pela vossas palavras. Beijinhos!
Belíssimo, o teu Agosto.
Adorei! A cada dia que passa gosto mais dos teus poemas. Parabéns!Mj
Um abraço, Toy, e bom fim-de-semana!
Para ti, Mj, mil beijos!
Muito bonito este seu Agosto, que não é bem igual ao meu...
Estou de chegada ao seu blogue e de alguns dos poemas que li, retenho dois:
- "Quase", pela sensação de estar a chegar; e porque às vezes o "quase" é como o sonho: faz mover o mundo...
- " A tua voz" porque a voz tem um poder absolutamente fascinante. Quem já fez rádio sabe-o e quem fala muito ao telefone com pessoas que não conhece também, por exemplo. A vontade que dá saltar para o lado de lá e ver a pessoa que fala connosco ou então/e ainda quão alta pode voar a imaginação embalada por uma voz!...
Grato pelo seu comentário, TR. Volte sempre!
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