Não
Sou das praias batidas pelo vento,
dos campos secos a perder de vista,
dos dias que anoitecem de repente,
das noites sem manhã como saída.
Sou dos mares azuis que não navego,
dos caminhos de pó e erva nas bermas,
das casas velhas onde cresce o medo,
das portas que se fecham a quem chega.
Sou de um país de sal e solidão,
onde importa voltar a dizer não.
(2005)
dos campos secos a perder de vista,
dos dias que anoitecem de repente,
das noites sem manhã como saída.
Sou dos mares azuis que não navego,
dos caminhos de pó e erva nas bermas,
das casas velhas onde cresce o medo,
das portas que se fecham a quem chega.
Sou de um país de sal e solidão,
onde importa voltar a dizer não.
(2005)
2 Comments:
Gostei deste "Não". Curiosamente, o título, provoca alguma ambiguidade na leitura,o que contribui com algum impacto. um bj.
Um bj também, addiragram.
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