Veneza
Tudo tão perecível, tudo tão
frágil, tão efémero
e, no entanto,
tudo tão perto do eterno.
Juntamo-nos as mãos como quem busca,
no acto de as juntar,
a certeza das coisas com que nunca
poderá contar.
E é tão simples o gesto
que esquecemos o resto.
(1975)
frágil, tão efémero
e, no entanto,
tudo tão perto do eterno.
Juntamo-nos as mãos como quem busca,
no acto de as juntar,
a certeza das coisas com que nunca
poderá contar.
E é tão simples o gesto
que esquecemos o resto.
(1975)
2 Comments:
O gesto ...o olhar , olhar ou vêr Veneza ? Sentir !
Felicidades muitas .
Muito obrigado pelas vossas palavras, Mário Ferreira e Anuska.
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