Medo
Acrílico sobre tela/Torquato da Luz, 2004
Medo de te amar de mais,
quando demais não é suficiente.
Medo de não saber por onde vais,
quando te sei ausente.
Medo de ficar só entre os demais,
quando se torna evidente
a abundância de sinais
de que não estás presente.
Medo de te amar de mais,
porque demais não é suficiente.
(2006)
7 Comments:
amar, amar...qual a quantidade!!!!
qual a dose....
uma dúvida para quem está (in)seguro!!
abraço e boa semana
RPM
Um belo poema à volta de um advérbio cuja utilização não é nada fácil.
Os demais amarão tanto e com tanto amor?
Amar demais... nunca se ama demais, pois não?
A dor do amador pelo amor do amado... mas só assim será amor...
Muito belo.
Beijinho,
Caros Rui Pedro e Toy, o amor, por maior que seja, é sempre de menos.
Abraços.
Pois é, Fátima. Como disse, todo o amor é pouco.
Excelente poema. Poema de amor e medo. Dois gigantes unidos pelo sentimento de quem ama...quer amar... não tem opção no amor que sente. Concordo plenamente: todo o amor é pouco.
Um beijinho, Fatma.
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