Não quererás o fácil
Não quererás o fácil, o que está
disponível, à mão de semear,
mas antes o que dói, o que não há
e te cumpre inventar.
disponível, à mão de semear,
mas antes o que dói, o que não há
e te cumpre inventar.
Não seguirás por onde os outros vão,
agarrados à pressa de chegar,
mas antes buscarás no próprio chão
o caminho a rasgar.
agarrados à pressa de chegar,
mas antes buscarás no próprio chão
o caminho a rasgar.
Não ouvirás as vozes em redor
sempre dispostas a te censurar,
mas antes cumprirás o que o amor
a toda a hora te indicar.
sempre dispostas a te censurar,
mas antes cumprirás o que o amor
a toda a hora te indicar.
8 Comments:
É um bom método: seguir os caminhos do coração...
Sempre muito luminosas as palavras!
:))
Como gostei deste poema! Um abraço!
Obrigado, cara Mdsol :))
Ainda bem, cara Margarida. Outro abraço.
Um dos melhores poemas que li, escritos por si, Torquato!
"buscar no chão o caminho" .. :) como se já estivesse desenhado Caro Torquato e a nós bastasse a atenção de onde pisar.
Gostei. Muito.
Beijinhos, caras Susana e Catarina.
comoveu-me, caríssimo Torcato.
"(...) antes o que dói (...) o caminho a rasgar (...) o que o amor (...) te indicar"
permita-me o relevo.
obrigada por nos dar - quem poucas vezes encontra palavras - a "voz" do que sentimos.
Cá "deste lado", também lhe estou grato, caríssima Nocas... :)
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